Agropecuária

Chuva minimiza risco de perdas na soja nesta safra

A falta de chuvas mais constantes desde o dia 20 de dezembro trouxe temor aos produtores rurais da região dos Campos Gerais, especialmente os que plantaram soja. Com o clima seco por três semanas, caso não viesse um volume razoável de chuvas até o dia 15 de janeiro, havia o risco de quebra nesta safra 2019/2020 do grão. Porém, na sexta-feira (10) pela tarde e no sábado (11), as chuvas vieram em intensidade suficiente para zerar esse risco de quebra pelas próximas semanas, informa o Deral. No domingo, em algumas cidades da região, também foi registrada uma quantidade alta de precipitação. 

No sábado a chuva foi melhor e mais uniforme em toda a região, com volume maior, como em Arapoti, Sengés, Tibagi. Em Ponta Grossa, por exemplo, choveu 22 milímetros, o que precisava. Então a preocupação que tínhamos não temos mais”, explica Luiz Alberto Vantroba, economista do núcleo regional de Ponta Grossa do Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab). Por esse motivo, a projeção de atingir uma média de produtividade de 3,8 mil quilos por hectare está mantida. Com isso, a perspectiva de um recorde histórico na colheita de soja para a região está mantida, na casa de 2,17 milhões de toneladas na área plantada de 571 mil hectares.

O excesso de sol e a falta de chuva, porém, acabou resultando em um amadurecimento antecipado na soja precoce. Segundo Vantroba, o ciclo foi antecipado em até 10 dias em algumas propriedades. Com isso, a colheita já foi iniciada na semana passada na região. “Foi uma surpresa, porque o pessoal já está colhendo. Essa soja foi plantada logo após a liberação do vazio sanitário. Então antecipou um pouco o ciclo e completou. Mas o rendimento não é tão bom, entre 3,2 mil a 3,6 mil quilos por hectare”, antecipou Vantroba. Segundo ele, o ciclo normal da soja é de cerca de 130 dias. O pico da colheita é no mês de março – atualmente a maior parte do plantio da soja na região, cerca de 50%, está na formação de grãos. 

Feijão já foi quase todo colhido

Está quase em fase de conclusão a colheita de feijão na região dos Campos Gerais. Cerca de 85% já foi retirado do campo, com uma produtividade boa, na casa de 2,2 mil quilos por hectare, explica Vantroba. Apesar da boa produtividade, houve uma certa redução em relação à produção total esperada, principalmente por fenômenos climáticos não favoráveis nas últimas semanas. “Até dia 20 de dezembro foi excesso de umidade, e depois do dia 20 as chuvas cessaram e começou a dar problema na colheita, da quebra de grão na máquina, por estar muito seco”, explicou, informando que esse problema se resumiu a cerca de 10% da área plantada.

Redação Reserva News

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