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Paraná tem o maior número de mortes de macacos por febre amarela no país

O Paraná é o estado que tem o maior número de mortes de macacos por febre amarela, segundo boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Castro, é a cidade do país com mais confirmações, sendo 11 no total.

Desde julho de 2019, foram registradas 38 mortes de macacos no Brasil por febre amarela. Do total, 34 animais foram encontrados no Paraná, três em São Paulo e um em Santa Catarina.

De acordo com Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa-PR), os registros de mortes de macacos pela doença foram feitos na 12 cidades do estado, sendo que algumas delas próximas a Reserva, veja as cidades:

  • Castro
  • Ponta Grossa
  • Ipiranga
  • Sapopema
  • Teixeira Soares
  • Piraí do Sul
  • Palmeira
  • Balsa Nova
  • São João do Triunfo
  • Mandirituba
  • Prudentópolis
  • Imbituva

Os macacos não transmitem a febre amarela para humanos, segundo a secretaria. A doença é transmitida pelo mosquito contaminado com vírus. No entanto, o registro de mortes de primatas indica que o vírus está circulando em determinada região.

Segundo o Ministério da Saúde, quatro casos suspeitos de febre amarela no Paraná estão sendo investigados.

Desde o início do levantamento, em julho de 2019, um caso da doença foi confirmado no Brasil. O diagnóstico foi feito em Santarém, no Pará, em julho de 2019. O paciente morreu, conforme a pasta.

Os últimos casos de febre amarela em área urbana foram registrados em 1942, de acordo com o Ministério da Saúde. Isso significa que os casos mais recentes foram transmitidos por mosquitos que vivem em campos ou florestas.

Vacinação

O Ministério da Saúde alerta que os casos de mortes de macacos por febre amarela se concentram em regiões que possuem baixa cobertura vacinal. No Paraná, em 2019, 81,7% do público-alvo foi imunizado. A meta era de 95%.

A vacina contra o vírus está disponível na rede pública de saúde. As doses são recomendadas para pessoas entre nove meses e 59 anos de idade, que não tenham comprovação de vacinação.

Também devem se imunizar pessoas que vivem em áreas de matas ou rios, ou que irão viajar para lugares onde há casos confirmados da doença.

Conforme o Ministério, a partir deste ano crianças com quatro anos de idade receberão um reforço da vacina.

Redação Reserva News

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