Saúde

Gestantes que receberam 1ª dose da AstraZeneca vão tomar 2ª da Pfizer ou CoronaVac

Gestantes e mulheres que tiveram filho há até 45 dias (puérperas) que receberam a 1ª dose do imunizante AstraZeneca contra a Covid-19 devem tomar a 2ª dose preferencialmente da Pfizer. Mas, em caso de indisponibilidade desse imunizante, aplica-se o da CoronaVac.

A orientação foi dada pelo Ministério da Saúde, na ultima segunda-feira (26). A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná(Sesa) afirmou que enviou um memorando para as 22 Regionais de Saúde nesta terça-feira (27) com as recomendações.

A suspensão da AstraZeneca para imunização de gestantes e puérperas ocorreu em 11 de maio no Paraná, após orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde.

De acordo com a Sesa, no Paraná, 2.252 mulheres foram vacinadas com este imunizante, sendo 1.575 gestantes e 677 puérperas.

No geral, até o momento, 84.620 vacinas foram aplicadas neste público, incluindo os quatro imunizantes em utilização no estado.

Intervalo de doses

Segundo a Sesa, a segunda dose deverá ser administrada no período previamente determinado, respeitando o intervalo adotado para o imunizante utilizado na primeira dose.

Para gestantes e mulheres que tiveram filho recentemente, que tomaram a primeira dose da AstraZeneca, a segunda dose com a Pfizer ou CoronaVac deve ser aplicada após 12 semanas.

‘Intercambialidade’

O termo “intercambialidade” refere-se à possibilidade de substituição do imunizante da primeira dose por outro, de fabricante diferente, na segunda dose.

De maneira geral, o Ministério da Saúde não recomenda a intercambialidade de vacinas contra a Covid-19. No entanto, nestas situações de exceção, em que não é possível administrar a segunda dose com um imunizante do mesmo fabricante, seja por contraindicações específicas ou por ausência daquela vacina, poderá ser administrada uma de outro fabricante.

A Sesa ainda orienta que as pessoas que venham a ser vacinadas com duas vacinas diferentes, fora essas exceções, deverão ser notificadas como um erro de imunização no e-SUS Notifica.

Segundo a secretaria, elas devem ser acompanhadas com relação ao desenvolvimento de eventos adversos e falhas vacinais.

Redação Reserva News

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