Política

Reconhecimento histórico do Cavalo Campeiro, que está em risco de extinção, é aprovado na CCJ

A proposta dos deputados Luis Corti (PSB) e Alexandre Curi (PSD) para o reconhecimento da relevância histórica e cultural do Cavalo Campeiro – Marchador das Araucárias – teve o parecer favorável aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná nesta segunda-feira (16). A raça é considerada a única nativa do Sudoeste do Paraná e corre o risco de extinção.

“Esse é um projeto importantíssimo para a preservação da espécie e resgate histórico não apenas da raça, mas também do nosso Sudoeste. Como médico veterinário acredito ser fundamental esse trabalho de fomento da criação e conservação da espécie. Não podemos deixar a raça desaparecer”, afirma Corti.

“A preservação da raça campeira, uma raça típica do Paraná, além de sua importância para a proteção animal, é fundamental para a conservação da história e da cultura do povo paranaense. Ameaçado de extinção, o Marchador das Araucárias é a única raça de cavalos nativa do Paraná e teve participação fundamental na colonização do sudoeste do estado”, destacou Curi.

A origem da raça é atribuída ao extravio de animais por expedições espanholas que partiram do litoral de Santa Catarina até o Paraguai. Os primeiros registros oficiais de cavalos selvagens nos planaltos Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e também no Sudoeste do Paraná são de 1728. A região era conhecida como Pinheiras do Brasil, por isso o Cavalo Campeiro também é chamado de Marchador das Araucárias.

Animal versátil e robusto, é muito apreciado pela marcha confortável, ideal para cavalgadas em longos percursos, e também por sua funcionalidade no dia a dia no campo. A raça foi oficializada pelo Ministério da Agricultura em 1985.

“Entendo que esse reconhecimento é fundamental para a manutenção da raça, para que ela seja conhecida e a história do povo paranaense preservada. O cavalo sempre foi muito importante para a história do mundo e do Paraná, no desbravamento de novas terras e no trabalho, por isso lutamos por sua preservação”, afirma Elizandro Pellin, criador e um dos pioneiros no trabalho de preservação da raça no Paraná.

Com a aprovação na CCJ, o projeto de lei nº 766/2023 segue a tramitação nas Comissões Temáticas antes de ir para aprovação em Plenário.

Fonte – Assembleia Legislativa do Paraná

Redação Reserva News

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