Agropecuária

Programa da Klabin aumenta a renda e produtividade de agricultores familiares de Reserva e mais 15 cidades

Mais de 57% dos produtores rurais atendidos pelo programa de agricultura familiar da Klabin registraram aumento na renda após a parceria com o programa e 46% ampliaram a comercialização de alimentos produzidos. Os dados fazem parte de uma pesquisa de avaliação do programa Matas Sociais, que contribui para o planejamento de propriedades sustentáveis de pequenos e médios produtores rurais, realizada com um grupo de 310 participantes.

Iniciativa da Klabin e desenvolvido em parceria com a Apremavi e Sebrae, o Matas Sociais auxilia pequenos e médios produtores rurais nas etapas de produção, desde a adequação à legislação ambiental ao apoio à comercialização de alimentos, passando por ações de formação, diversificação da propriedade e incentivo ao associativismo e cooperativismo. “Nosso objetivo é apoiar o agricultor para a melhoria da sua produção e renda, a partir de uma produção sustentável”, destaca Uilson Paiva, gerente de Responsabilidade Social e Relações com a Comunidade da Klabin.

Desde o início do Programa, em 2015, já foram atendidas mais de 850 pequenas e médias propriedades rurais no Paraná e em Santa Catarina. No Paraná, o Matas Sociais é realizado nas cidades de Reserva, Ortigueira, Telêmaco Borba, Imbaú, Sapopema, Curiúva, São Jerônimo da Serra, Cândido de Abreu, Tibagi, Ventania e Rio Branco do Ivaí e, em Santa Catarina, é implementado em Lages, Correia Pinto, Otacílio Costa, Palmeira e Ponte Alta.

Por meio de consultoria especializada, diversas ações de apoio aos agricultores são implementadas em diferentes cadeias produtivas (olericultura, produção animal, fruticultura, agroindústria, entre outras). Como resultado, 66% dos participantes afirmaram ter aumento na produção de alimentos, sendo que 68% dos produtores reduziram o uso de defensivos agrícolas e 70% dos entrevistados percebem a melhoria na saúde como um dos benefícios da produção agroecológica ou orgânica.

O cooperativismo também é outro ponto que traz resultados relevantes aos agricultores. 52% dos que responderam à pesquisa participam de alguma cooperativa, associação ou grupo. Em Santa Catarina, a participação chega a 75%, principalmente em associações. Entre os cooperados, 50% dos agricultores perceberam um aumento no faturamento nos últimos dois anos, enquanto entre os não-cooperados esse aumento foi percebido por 26% dos agricultores.

Para Ilario Cizanska, produtor atendido pelo Programa e secretário da Coopercandi – Cooperativa de Cândido de Abreu (PR), o Matas Sociais ajuda os agricultores e possibilita ganho no cultivo. “Tenho recebido assessoria no meu sítio e percebido uma melhora na propriedade como um todo. Todas as orientações colocadas em prática agregam valor aos nossos insumos e nos ajudam a atingir novos patamares”, afirma o agricultor.

Com o Programa, parte dos alimentos dos cooperados da Coopercandi é entregue à Feira do Bem, em Telêmaco Borba, iniciativa da Prefeitura. A Coopercandi é uma das cinco cooperativas atendidas pelo Matas Sociais, que juntas formam a Central de Cooperativas da Agricultura Familiar Centro Norte do Paraná, atendida pelo programa. Ao todo, 900 agricultores de 40 municípios paranaenses integram a Central.

Desde o início do programa, já foram doadas mais de 350 mil mudas nativas, sendo que 257 hectares foram restaurados e 2.228 hectares de Área de Preservação Permanente e Reserva Legal. Pautado na produção sustentável, 86,3% dos agricultores reconhecem os benefícios ambientais do programa, que envolvem o trabalho de adequação das propriedades à legislação florestal.

“A Apremavi visitou as propriedades do programa Matas Sociais aqui em Cândido Abreu, ajudou a adequar e forneceu mudas nativas para recompor a mata ciliar e reserva legal. E então, isso complementa o tripé lá do Matas Sociais, que é o Econômico, Social e Ambiental”, destaca Ilário.

“Os resultados mostram que estamos no caminho certo, já que 93% dos agricultores entrevistados avaliam positivamente o programa. Toda essa dedicação contribui para que os agricultores familiares qualifiquem a produção, aumentem a renda e possam trabalhar na redução dos efeitos das mudanças climáticas, diminuindo o uso de agrotóxicos, protegendo as nascentes e realizando manejos mais sustentáveis da propriedade, entre diversos outros benefícios”, afirma Uilson Paiva.

Sobre a Klabin

Maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e de soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, a Klabin desponta como empresa inovadora, única do País a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, além de ser líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado, sacos industriais e papel-cartão. Fundada em 1899, possui 22 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina, responsáveis por uma capacidade produtiva anual de 4,7 milhões de toneladas de celulose de mercado e papéis.

Somente no Paraná, gera mais de 11 mil empregos (diretos e indiretos), em mais de 25 municípios próximos das operações da Companhia, principalmente, na região dos Campos Gerais. A empresa é pioneira na adoção do manejo florestal em forma de mosaico, que consiste na formação de florestas plantadas entremeadas a matas nativas preservadas, formando corredores ecológicos que auxiliam na manutenção da biodiversidade. A área florestal da Companhia no estado compreende o total de 433 mil hectares, sendo 176 mil de mata nativa. A Klabin também mantém um Parque Ecológico, na Fazenda Monte Alegre, em Telêmaco Borba, para fins de pesquisa e conservação, atuando no acolhimento e reabilitação de animais silvestres vítimas de acidentes ou maus-tratos, auxiliando o trabalho de órgãos ambientais. Além de contribuir para a preservação da flora e fauna da região, inclusive de espécies ameaçadas de extinção.

Toda a gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável. Na região dos Campos Gerais a Klabin desenvolve boa parte dos seus programas socioambientais, com destaque para o Semeando Educação, “Matas Sociais – Planejando Propriedades Sustentáveis”, Matas Legais, Programa de Resíduos Sólidos, Programa Klabin Caiubi, Força Verde Mirim e Protetores Ambientais.

A Klabin integra, desde 2014, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3, e em 2020 passou a integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade, com participação em duas carteiras: Mundial e Mercados Emergentes. Também é signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, buscando fornecedores e parceiros de negócio que sigam os mesmos valores de ética, transparência e respeito aos princípios de sustentabilidade.

Fonte – Assessoria de Imprensa – Klabin

Redação Reserva News

Matéria que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente por nossa equipe de jornalismo ou obtidos pelos acessos a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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