Saúde

Boletim semanal da dengue confirma mais 6.593 casos e 10 óbitos no Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (27) o novo informe semanal da dengue. Foram registrados mais 6.593 casos da doença e dez óbitos. Os dados do novo ano epidemiológico 2025 totalizam 211.750 notificações, 67.476 diagnósticos confirmados e 65 óbitos em decorrência da dengue no Estado. Também foi confirmada a segunda morte por Chikungunya no Estado.

Os novos óbitos ocorreram entre fevereiro e maio, sendo sete mulheres e três homens, com idades entre 43 e 91 anos, nove deles com comorbidades. Os pacientes residiam em Francisco Beltrão (8ª Regional de Saúde de Francisco Beltrão); Quarto Centenário na (11ª RS de Campo Mourão); Itaúna do Sul e Querência do Norte (14ª RS de Paranavaí); Mandaguaçu, Maringá e Paranacity (15ª RS de Maringá); Florestópolis (17ª RS de Londrina) e Nova Fátima (18ª RS de Cornélio Procópio).

Ao todo, 397 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 372 possuem casos confirmados.

As regionais com os maiores números de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (15.954); 14ª RS de Paranavaí (11.291); 15ª RS de Maringá (8.689); 19ª RS de Jacarezinho (4.633); e 12ª RS de Umuarama (4.127).

OUTRAS ARBOVIROSES – A publicação inclui ainda dados sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 3.495 casos de Chikungunya, num total de 7.979 notificações da doença no Estado. Foi confirmado também o segundo óbito no Paraná. Trata-se de paciente do sexo masculino, 72 anos, com comorbidades, residente em Ivaiporã, na 22ª Regional de Saúde.

Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registradas 90 notificações sem nenhum caso confirmado.

FEBRE OROPOUCHE – A Sesa publica também neste boletim os casos de Oropouche no Estado, nos municípios de Adrianópolis (26 casos autóctones) e Morretes (1 caso autóctone), além do registro de um caso importado no município de Arapongas (importado do Espírito Santo).

A febre Oropouche é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), transmitido principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Após picar uma pessoa ou animal infectado, o vetor pode transmitir o vírus a outras pessoas. Os sintomas da febre Oropouche são semelhantes aos de outras arboviroses, como dengue e chikungunya.

Fonte – Agência Estadual de Notícias

Redação Reserva News

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