Cotidiano

Da escuridão à luz: como a fotografia salvou a vida de fotógrafo reservense

Durante anos, o reservense Elias Gabriel Marins Pontes, hoje conhecido por seus belíssimos registros de momentos especiais, enfrentou uma das batalhas mais difíceis da vida: a depressão. Em um período em que os dias pareciam cinzentos e a motivação era quase inexistente, foi através da arte de fotografar que ele encontrou um novo sentido para viver.

“A depressão me fez desacreditar de mim, me tirou o ânimo, a vontade de viver, a alegria dos dias. Foi um tempo escuro… em que até levantar da cama parecia pesado demais.”, conta Elias. “No começo, era só uma forma de ocupar a mente… mas com o tempo, virou cura. Cada clique que eu dava era um respiro. Cada foto, uma chance de enxergar o mundo com outros olhos — e, aos poucos, de me enxergar de novo”.

A fotografia começou como uma distração, um refúgio silencioso em meio à confusão emocional. Mas com o tempo, virou paixão — e, depois, profissão. O que antes era escuridão foi se transformando em luz, literalmente, e ele percebeu que, através da lente, conseguia enxergar beleza até nas coisas mais simples.

“A fotografia me mostrou que ainda existia beleza, mesmo nos dias nublados. Que ainda havia histórias pra contar, inclusive a minha. Não foi fácil. Eu precisei de Deus, da minha família e de ajuda profissional. Mas foi fotografando que eu encontrei um sentido”, relembra o fotógrafo.

Hoje, aos 24 anos, Elias é fotógrafo profissional e já cobriu eventos, ensaios, casamentos e projetos sociais. Nessa área há 4 anos, seu trabalho é reconhecido pela sensibilidade, justamente a mesma que o ajudou a superar a fase mais difícil da vida.

Além de atuar profissionalmente, Elias também exerce a função de Assessor Parlamentar do vereador Adriano Chaminézinho, na Câmara Municipal de Reserva. Ele também compartilha sua história em escolas, fazendo palestras e incentivando outras pessoas a buscarem ajuda e encontrarem uma forma de expressão. “A fotografia me salvou. E se minha história puder ajudar alguém, então tudo valeu a pena.”

“Hoje, fotografar pra mim não é só profissão. É prova de que eu sobrevivi. É memória viva da minha superação”. conclui Elias.

A jornada de Elias é a prova de que, mesmo nos momentos mais sombrios, é possível encontrar uma luz — e, às vezes, ela pode vir do visor de uma câmera.

Redação Reserva News

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