Pelo segundo mês consecutivo, o mercado de trabalho em Reserva teve mais demissões que contratações, e em junho fechou 15 postos com carteira assinada no município. Este foi o o segundo pior registro de desempenho deste ano, ficando apenas à frente do mês de janeiro, ocasião em que Reserva fechou 18 postos de trabalho.
O saldo negativo no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta segunda-feira, dia 04, é decorrente de 176 demissões e 161 contratações. A agropecuária reservense foi o setor que mais demitiu no período, com fechamento de 34 postos de trabalho. O setor contratou 23 trabalhadores e demitiu 57.
O setor de serviços também apresentou desempenho desfavorável, com sete vagas a menos, após contratar 36 e demitir 43 trabalhadores. Já os setores de comércio e da construção tiveram saldos positivos, evitando até que os números da geração de empregos em Reserva fossem piores ainda. Os dois setores, tiveram um saldo positivo de 13 novos postos de trabalho gerados, no setor de comércio, após a contratação de 48 e demissão de 35, já na construção, a contratação de 23 e a demissão de 10.
Já o setor da Industria, ficou “zerado” no que se refere à geração de novos postos de trabalho, após contratar 31 e demitir também 31.
Semestre em Reserva:
No semestre, período de Janeiro a Junho, Reserva registrou um saldo positivo de 25 postos de trabalho com carteira assinada, conforme dados do Caged. Entre janeiro e junho, foram 1.077 admissões e 1.048 desligamentos. A variação relativa semestral foi de 0,86%, evidenciando o ritmo fraco de geração de empregos.
A geração de empregos no Paraná:
Em junho, mês mais recente com dados consolidados pelo Novo Caged, o saldo de empregos no Paraná foi de 9.377 vagas, o quinto melhor resultado em nível nacional, sendo também o maior da região Sul. A maior variação mensal foi registrada no setor de serviços, com 7.629 vagas abertas. Depois, aparecem a indústria (1.369 vagas) e o comércio (1.164).
Depois das últimas variações, o Estado conta agora com 3.314.164 trabalhadores empregados com carteira assinada, definido no Novo Caged como ‘estoque’ de empregos.
O Paraná encerrou o primeiro semestre de 2025 com 94.219 novas vagas de trabalho com carteira assinada, o que coloca o Estado como o terceiro maior gerador de empregos do Brasil no ano, até o momento. A informação consta nos dados mais recentes do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira (4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O saldo de empregos do Paraná é o resultado de 1.085.555 admissões e de 991.336 demissões ocorridas entre janeiro e junho deste ano. O desempenho foi o melhor da região Sul, à frente de Santa Catarina (80.381) e Rio Grande do Sul (76.368), ficando atrás apenas do saldo de São Paulo (349.904) e de Minas Gerais (149.282) no mesmo período.
Nos seis primeiros meses deste ano no Paraná, o setor de serviços foi o que mais contratou, com 50.434 novos postos de trabalho gerados. Com 21.610 vagas, a indústria teve o segundo melhor resultado, seguida pelo comércio (10.902 vagas), a construção civil (9.034) e a agropecuária (2.219).