Paraná

Alerta no Paraná: 49% dos combustíveis analisados apresentam adulteração, aponta levantamento

Um levantamento do Instituto Combustível Legal (ICL) revelou um dado alarmante: 49% dos combustíveis analisados no Paraná estavam adulterados. O índice é quase o dobro da média nacional, que ficou em 25% das amostras coletadas.

Foram avaliadas mais de 600 amostras em cidades como Curitiba, Colombo, Fazenda Rio Grande, Ponta Grossa e Umuarama, além de postos localizados nas principais rodovias do estado.

Entre os combustíveis, a gasolina foi a mais fraudada, com 62% das amostras fora do padrão, seguida pelo etanol (46%) e pelo diesel (26%).

Como foi feita a investigação

O levantamento utilizou a metodologia do “cliente misterioso”. Técnicos do ICL abasteciam veículos como consumidores comuns, mas o combustível não ia para o motor: era armazenado em tanques escondidos no porta-malas e, em seguida, encaminhado para análise laboratorial.

Segundo o diretor executivo do instituto, Carlo Faccio, o monitoramento se baseia em denúncias e informações de redes sociais:

“Ele é gerenciado em cima de notícias de fatos que surgem aí de redes sociais e até mesmo de denúncias que acabam criando um banco de dados no ICL. Desse banco de dados é feito depois o monitoramento das regiões”, explicou.

Riscos ao consumidor

O combustível adulterado pode conter água ou outras substâncias prejudiciais, capazes de danificar seriamente a estrutura do veículo. Entre os problemas mais comuns estão falhas na bomba de combustível, entupimento de filtros e injetores, desgaste de velas e até risco de fusão do motor.

Como se proteger

O ICL recomenda que motoristas fiquem atentos a sinais de possível fraude:

Preços muito abaixo da média da região;

Promoções que aceitam apenas pagamento em dinheiro;

Abastecimento em postos desconhecidos.

Além disso, o consumidor deve sempre exigir a nota fiscal do abastecimento.

“Adote sempre o costume de abastecer no mesmo posto e sempre exija a nossa nota fiscal, porque ela é garantia para você fazer uma denúncia estruturada para o órgão que vai fazer a fiscalização”, destacou Carlo Faccio.

Fonte – G1.

Redação Reserva News

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