Eventos

Cerca de 3 mil jovens participam de peregrinação diocesana

O Padre Kléber Pacheco, assessor eclesiástico do Setor Juventude, durante todo o dia pode observar, entre sorrisos e passos ritmados, o que chamou de “imagem viva da esperança”.

 

“É uma alegria ver tanto jovem reunido. Eles têm sede de Deus, sede de renovar a esperança e de levá-la a outros lugares. A comunhão que esse encontro gera é muito bonita: paróquias diferentes que rezam juntas, caminham juntas, partilham até o lanche sentados no gramado do santuário. Quando um grupo está fraco, pede ajuda ao que está mais forte. E assim seguimos: juntos.”

 

Enquanto falava, o padre lembrava o cuidado com que o dia foi planejado. “Pensamos em um evento que ajudasse os jovens a renovar a esperança. Lembrando que o Ano Santo que nós estamos vivendo é Juventude e Peregrinos da Esperança”, explicou. E completou: “Nosso sonho é que cada jovem saia deste santuário com o coração repleto da esperança de Deus, que não decepciona.”

 

Esse sonho começou a ganhar forma muito antes da manhã de domingo. Lucas Golinski, da coordenação do Setor Juventude, conta que o trabalho envolveu dezenas de voluntários e exigiu meses de preparação. “A equipe do Setor Juventude tem uns 15, 16 membros ativos e mais 10 na comunicação. Todo mundo trabalhou junto com o pessoal do santuário. No total, foram cerca de 60 pessoas diretamente envolvidas. É um número pequeno, mas todo mundo se redobrou para que tudo acontecesse.”

 

Lucas, que também já coordenou grupo de jovens na Paróquia Nossa Senhora da Luz, fala com brilho nos olhos ao lembrar o momento em que a peregrinação tomou as ruas: “Quando eu vi todos descendo desde as 06h30, com bandeiras e cantos, aquilo arrepiou. É recompensador. A gente pensa em tudo, documentação, ofícios, alvarás, estrutura, mas é nesse instante que o esforço vira emoção. É o sentimento de dever cumprido.”

 

Ao cair da tarde, o som da alegria contagiante da juventude deu lugar ao silêncio reverente. De joelhos, milhares de jovens encerraram a peregrinação diante do Santíssimo Sacramento, em um momento de profunda adoração e entrega. O dia terminou como começou: em movimento. Mas agora, o movimento era interior, o de um coração que encontra em Deus a esperança que não decepciona.

 

O que acharam os jovens

 

“É uma experiência nova, uma experiência incrível. A gente conhece outras paróquias, outras cidades, e se conecta muito com a natureza, com o Espírito Santo e com as pessoas ao nosso redor.”

— Maria Nicoly Oliveira Rosa, Paróquia São João Batista – Irati.

 

Foi a minha primeira vez no DNJ. O evento é top. Recomendo para muitos jovens adolescentes que tenham a vontade de vir, recomendo muito.”

— Erick Fabiano Dambroski, Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Teixeira Soares.

 

“A quantidade de jovens me surpreendeu; nunca tinha visto, mas a animação e essa alegria que vêm de Deus são contagiantes. A missa foi o ponto alto e participar dela, junto do bispo, dos padres e seminaristas, foi incrível.”

— Davi Specht, Paróquia São Miguel – Irati / Grupo de Jovens Sentinelas da Esperança (Paróquia Perpétuo Socorro – Irati).

 

“Confesso que foi um pouco cansativo, caminhar, mas foi um momento muito especial porque, a cada momento, ninguém ficou quieto. Desde o momento que a gente chegou foi muito movimentado. Todos os jovens unidos. Não teve distinção dos grupos separados, todos ficaram unidos, juntos.”

— Andressa Gabriele da Rocha, Paróquia Nossa Senhora Medianeira – Ponta Grossa.

 

“É a minha segunda vez participando do DNJ. Foi muito bom pra mim, eu estava totalmente de coração aberto. Foi muito bom ver esses jovens, e dá pra ver mesmo que os jovens estão bem ativos na caminhada com Deus, buscando a santidade.”

— João Pedro Soares da Fonseca, Paróquia Perpétuo Socorro – Irati

“Eu acho que o DNJ é uma das melhores coisas. É muito bom para gente. A gente está se divertindo muito e vai se divertir o dia inteiro mesmo. A missa foi muito boa também.

— Carla Renata Taras, Paróquia Cristo Rei – Ivaí.

 

“A princípio, eu achei que não ia ser tão legal. Vim mais por causa da minha irmã. Mas eu vim com esperança de gostar do evento e fiquei bem surpreso. Surpreso positivamente e eu fiquei muito feliz por ter vindo, realmente. É a minha primeira vez e, com certeza, pretendo participar de novo no ano que vem.”

— Cauã Ricardo Demedrechen, Paróquia Nossa Senhora do Pilar – Ponta Grossa.

 

Fonte – Diocese de Ponta Grossa.

Redação Reserva News

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