O Ministério Público do Paraná (MP-PR) ofereceu denúncia contra um servidor público e um empresário investigados por participarem de um esquema de pagamento de propina envolvendo o Instituto Água e Terra (IAT), em Ponta Grossa.
A informação foi divulgada pelo órgão nesta quinta-feira (17). A denúncia acontece após uma operação deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no início de setembro.
Conforme a denúncia, o servidor público cobrou R$ 60 mil para renovar as licenças ambientais de um loteamento de Reserva, e evitar aplicar uma multa por um suposto corte ilegal de vegetação.
Ainda segundo as investigações, o empresário denunciado intermediou o pagamento de propina, cobrando parte dos valores.
De acordo com o MP-PR, o servidor foi denunciado por concussão, que é quando um funcionário público exige, para si ou para outra pessoa, vantagem indevida devido ao cargo que possui. Já o empresário é acusado de tráfico de influência.
Operação
O servidor público investigado foi preso preventivamente no dia 1º de setembro, após uma operação do Gaeco em Ponta Grossa. À época, três mandados de busca e apreensão também foram cumpridos.
Três dias depois, o Gaeco cumpriu outros três mandados de busca e apreensão em Reserva. Os alvos foram dois empresários e uma empresa de georreferenciamento.
O IAT afirmou que está colaborando com a investigação para averiguar irregularidades em processos de licenciamento na regional de Ponta Grossa e que medidas administrativas estavam sendo tomadas.
Fonte – Ministério Público do Paraná
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