Mercado erótico exige coragem e resiliência; mas em Reserva, empreendedora quebra tabus e faz sucesso com sex-shop

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Quem empreende no ramo de sex shops encara desafios que vão além dos enfrentados por negócios de outros segmentos, e o preconceito ainda é um dos maiores tabus enfrentados por quem se aventura na comercialização dos chamados “produtos eróticos”.

Empresas ou pequenas empreendedoras do mercado erótico lidam com restrições para divulgar seus produtos, mas os velhos tabus sobre sexualidade estão ficando para trás e abrindo espaço para um setor promissor, cheio de oportunidades de negócio.

O mercado erótico vem crescendo na mesma velocidade em que os tabus são quebrados na sociedade e hoje, buscar uma sexualidade saudável e comprar produtos de sex shops não é mais motivo de constrangimento

O bem-estar sexual é uma pauta comum, e os produtos e serviços ligados a esse universo estão cada vez mais populares, o público que consome produtos eróticos é muito variado e há espaço para diversos nichos de mercado.

As mulheres são um excelente público-alvo porque veem nos produtos eróticos uma via de empoderamento, e estão dispostas a explorar sua sexualidade antes reprimida, mas os homens também têm ficado mais curiosos a respeito desse setor, assim como os idosos, o público LGBTQIA+, e até mesmo o público gospel.

A trilogia “50 Tons de Cinza”, por exemplo, impulsionou o setor desde o seu lançamento e produtos citados na obra, como máscaras, algemas e chicotes, tiveram crescimento de vendas muito grande desde então.

Muitos bloqueios na comunicação e na vivência sexual acontecem por conta do tabu, reflexo de gerações de mulheres que não foram ensinadas a conhecer seu próprio corpo, suas vontades e potenciais para desfrutar o prazer.

Em Reserva, o setor erótico também tem caminhado, sim, a passos um pouco mais lentos, mas tem se tornado uma realidade.

E é justamente em Reserva que a empreendedora Kimberly, dona da “Má Cherie Store”,  está apostando no “mercado erótico”, sempre com toda a discrição, uma palavra de ordem em seu negócio. “Vi que muitas pessoas têm interesse em comprar, mas ficavam constrangidas, algumas clientes compravam e falavam ‘o que você deve estar pensando de mim?’.”

“O início foi bem difícil porque falar sobre um tema tão sensível infelizmente ainda implica em ouvir muitas críticas e assédio. Para muitos, era motivo de constrangimento falar de um assunto que, na minha visão, deveria ser natural. Ainda assim, segui em frente com a ideia de que não poderia falar sobre sexo sem tabu se tivesse vergonha ou medo de encarar abertamente o tema nas redes com minha imagem. Ser mulher e decidir empreender no mercado erótico requer coragem e resiliência para encarar o mundo patriarcal que joga contra. Mas com muito carinho, verdade e estratégias inovadoras, hoje somos precursores do bem-estar sexual e ajudamos milhares de pessoas nessa trajetória”

Mas vale ressaltar que é um mercado comum como qualquer outro e existe muita demanda, só que as pessoas têm muita vergonha e existem com alguns tabus.

E por mais que o trabalho com sexualidade seja desafiador, a empresária arregaçou as mangas e com o intuito de quebrar os tabus sobre a sexualidade e mudar a abordagem erotizada sobre sex toys, masturbação feminina e outros temas, Kimberly foca em debater o assunto e em vender acessórios que ampliam a capacidade de prazer nos momentos íntimos, como vibradores, sugadores, lubrificantes etc.

Além dos “brinquedinhos e acessórios”, Kimberly também comercializa lingeries e tudo com um diferencial, o atendimento é personalizado, horário e dias flexíveis, parcelamento nos cartões de crédito e nas compras com pagamento à vista, oferece um desconto de 5%.

Para agendar um horário de atendimento, basta entrar em contato com a “Má Cherie Store” através do WhatsApp (41) 98788-9041.

Redação Reserva News

Matéria que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente por nossa equipe de jornalismo ou obtidos pelos acessos a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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