Secretaria de Saúde confirma primeira morte por coqueluche em cinco anos no Paraná

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A Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) confirmou, nesta quinta-feira (25), a morte de um bebê de seis meses por coqueluche no Paraná. Ele era de Londrina, na região norte.

De acordo com a secretaria, este é o primeiro óbito em cinco anos no Paraná. O último registro foi em 2019, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais.

A Sesa investiga outra morte, a de um bebê de três meses, que morava em Irati. O Ministério da Saúde foi notificado sobre os casos.

Conhecida como “tosse comprida”, a coqueluche é uma doença aguda respiratória bastante contagiosa.

Conforme a Sesa, a transmissão ocorre principalmente pelo contato da pessoa doente com alguém que não está vacinado por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro e até ao falar.

Sintomas

De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas podem se manifestar em três níveis. O mais leve é parecido com um resfriado.

Os principais sinais da doença são mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. Em fases mais agudas, a tosse passa de leve e seca para severa e descontrolada, podendo ser tão intensa a ponto de comprometer a respiração e também de provocar vômito ou cansaço extremo.

Aumento de casos

Segundo dados da Secretaria de Saúde, o Paraná teve 55 casos de coqueluche nos primeiros seis meses de 2024.

Em 2023, foram 9 confirmações neste mesmo período, um aumento de 511%.

Importância da vacina

A vacinação nas crianças é feita por meio da vacina pentavalente, que previne contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) e DTP (contra difteria, tétano e coqueluche).

A pentavalente deve ser aplicada em três doses, aos 2, 4 e 6 meses de vida. Já a DTP deve ser usada como reforço aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

Fonte – Portal G1

Redação Reserva News

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