Operário vence nos pênaltis e conquista o titulo de campeão paranaense

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Após o empate por 1 a 1 no tempo normal, a equipe ponta grossense do Operário venceu o Maringá por 5 a 4 nos pênaltis e conquistou o título do Campeonato Paranaense de 2025.

O herói da decisão foi o goleiro Elias, que defendeu a cobrança de Ronald e garantiu a taça. A final foi disputada neste sábado, no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa.

No jogo de ida, as equipes já haviam empatado por 2 a 2 no Estádio Willie Davids, em Maringá. Com o novo empate no tempo regulamentar, a decisão foi para as penalidades.

O Operário teve um primeiro tempo difícil, foi pressionado pelo Maringá e chegou a sair atrás no placar. No entanto, demonstrou maturidade para reagir ainda antes do intervalo, buscando o empate e equilibrando a partida na segunda etapa.

O título estadual é o segundo da história do clube, que voltou a uma final após dez anos.

Uma curiosidade marcou os minutos finais do tempo regulamentar: no último lance do segundo tempo, o técnico do Maringá, Jorge Castilho, decidiu trocar de goleiro e colocou João Gabriel no lugar de Dheimison, apostando em uma vantagem nas penalidades. A estratégia, no entanto, não funcionou — Elias brilhou e foi o nome do título.

Nas cobranças, marcaram para o Operário: Daniel Amorim, Neto Paraíba, Cristiano e Jean Lucas. Boschilia perdeu a primeira tentativa, mas o árbitro mandou voltar por adiantamento de João Gabriel. Na segunda chance, converteu.

Pelo Maringá, balançaram as redes Maranhão, Negueba, Cheron e Júlio Rodrigues. Ronald bateu a última cobrança, mas Elias defendeu e selou a conquista do título para o Fantasma.

O JOGO

O primeiro tempo foi marcado pelo domínio do Maringá. A equipe acertou o travessão do Operário duas vezes e abriu o placar, mas não conseguiu segurar a vantagem até o intervalo.

Logo aos 4 minutos, o Operário assustou com Raphinha, que apareceu livre e finalizou com perigo. O lance acordou o time da casa, que passou a pressionar o Maringá, criando boas chances com Boschilia e Rodrigo Rodrigues.

O Maringá, por sua vez, soube aproveitar os espaços deixados pelo adversário e foi mais efetivo quando chegou ao ataque. Aos 21, Buga se livrou da marcação e finalizou da entrada da área. A bola desviou em Fransérgio, ganhou altura e explodiu no travessão. O lance empolgou o time visitante, que passou a dominar as ações e criar uma sequência de oportunidades.

Raphinha teve duas grandes chances aparecendo sempre de surpresa na segunda trave em cruzamentos, mas desperdiçou ambas. O Maringá ainda acertaria novamente o travessão: Matheus Moraes ganhou a disputa com Joseph e arriscou uma bicicleta, mas o árbitro marcou falta no lance.

Aos 37 minutos, o gol finalmente saiu. Maranhão acionou Léo Ceará, que encontrou Matheus Moraes livre dentro da área. O atacante dominou e bateu na saída do goleiro Elias, abrindo o placar para o Maringá.

No entanto, a vantagem durou pouco. Aos 42, após passe de Rodrigo Rodrigues para Allano, a bola tocou no braço de Max Miller dentro da área. O árbitro marcou pênalti, e Mingotti cobrou no canto direito baixo, empatando a partida.

ETAPA FINAL

O segundo tempo começou menos intenso do que foi o primeiro tempo. Assim, poucas chances foram criadas.

Aos 20, Diogo Mateus recuperou a bola dentro da área do Operário, e os jogadores do Maringá pediram um toque no braço. A imagem mostra que a bola acerta a barriga do lateral e o árbitro manda o jogo seguir.

A medida que o jogo chegava ao final, o Operário acelerou o jogo, melhorou e passou a pressionar o Maringá. Aos 33, Boschillia cobrou falta de longe com efeito e mandou a bola à esquerda do gol de Dheimison, levando perigo.

Nos acréscimos, Boschilla teve a chance de marcar o gol do título, mas mandou por cima do gol de primeira. Assim, a partida foi para os pênaltis.

Fonte – Futebol Interior / Foto – André Oito

Redação Reserva News

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