O Bulls Futsal Arapoti manifestou repúdio aos episódios de racismo e violência registrados no último sábado (06), durante a partida contra o Marreco de Imbaú, em Imbaú, pela Copa AMCG.
Segundo a equipe, o atleta Bruninho foi vítima de racismo, situação que levou à paralisação e encerramento do jogo. O autor do ato foi detido em Telêmaco Borba, com registro em súmula e boletim de ocorrência.
Além do episódio de racismo, a delegação do Bulls relatou ter sofrido ameaças e intimidações até mesmo junto ao ônibus da equipe. O clima de hostilidade, segundo nota divulgada, se estendeu pela madrugada. O clube também declarou não ter recebido apoio da Prefeitura ou da Secretaria de Esportes de Imbaú.
O Bulls Futsal agradeceu à Polícia Militar de Imbaú pelo suporte prestado, mas cobrou medidas da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG). O time exige providências imediatas e punições severas, responsabilizando a cidade de Imbaú pelas hostilidades contra a delegação. “O racismo é crime, é desumano e jamais será tolerado”, destacou a equipe em comunicado oficial.
Em resposta, o Marreco Futsal também se pronunciou publicamente sobre o episódio. O clube repudiou qualquer ato de racismo, reforçando que a denúncia partiu de suposto ato vindo da arquibancada, sendo imediatamente encaminhada à arbitragem e às autoridades competentes.
“O caso foi direcionado à Polícia Militar e à Polícia Civil para os devidos procedimentos, e agora segue sob análise da Justiça e da organização do campeonato”, destacou a nota.
O Marreco afirmou ainda que ofereceu alternativas de transporte à delegação adversária, mas que inicialmente não foram aceitas, e negou qualquer envolvimento em supostas ameaças fora do ginásio.
“O Marreco Futsal reforça que não compactua com qualquer prática de racismo, violência ou intimidação. Confiamos que os órgãos competentes investigarão todos os fatos para que a verdade prevaleça”, completou a nota oficial.