O Paraná voltou a registrar novos focos de raiva animal, sobretudo na região Oeste, gerando preocupação entre produtores rurais e autoridades sanitárias. Diante do avanço da doença, entidades do setor agropecuário, como o Sistema FAEP, a Adapar e produtores de diversas regiões, intensificaram campanhas de vacinação, vigilância e conscientização para evitar prejuízos à pecuária e riscos à saúde pública.
A raiva é uma doença viral grave, transmitida principalmente por morcegos hematófagos, e pode afetar bovinos, equinos, outros animais de produção e até seres humanos. Por isso, a resposta rápida e preventiva no campo é considerada essencial.
Segundo o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette, o trabalho de orientação e prevenção tem sido constante.
“Nas últimas décadas, o Sistema FAEP investiu, de forma sistemática, na sanidade animal e na segurança das atividades agropecuárias. Agora, nas ações contra a raiva, não é diferente. Temos colaborado ativamente nas campanhas de disseminação de informações e conscientização. É preciso ampliar a importância do controle dessa doença e garantir a proteção dos nossos rebanhos comerciais”, destacou.
A principal recomendação para os produtores é manter a vacinação em dia, observar atentamente qualquer sinal suspeito nos animais e comunicar de imediato à Adapar caso haja morte de bovinos, presença de feridas sugestivas de mordida de morcego ou alterações de comportamento que possam indicar a doença.
As entidades reforçam que proteger a sanidade animal é garantir a segurança do agro, evitando perdas econômicas e protegendo toda a cadeia produtiva.
Fonte – Com informações do Sistema FAEP.
























