A Polícia Civil de Reserva precisou vir a público para fazer o que deveria ser óbvio: repor a verdade diante de uma enxurrada de informações falsas que circularam nas redes sociais e em determinados “portais de notícia”, dando conta de que pessoas estariam perseguindo crianças no município.
Segundo comunicado oficial da Delegacia de Polícia, não existe qualquer denúncia ou registro formal que sustente esse tipo de afirmação. Em outras palavras: o que foi divulgado simplesmente não tem base na realidade.
Ainda assim, sem qualquer checagem mínima junto às autoridades competentes, conteúdos alarmistas foram publicados e compartilhados livremente, espalhando medo entre pais, crianças, escolas e toda a comunidade. O resultado foi um verdadeiro clima de pânico, causado não por criminosos nas ruas, mas por irresponsabilidade na internet.
A situação escancara um problema cada vez mais grave: a transformação de páginas e perfis em supostos “veículos de imprensa”, sem compromisso com a apuração, com a veracidade e com as consequências reais de uma informação. Publicar por likes, engajamento ou audiência, sem se importar com o impacto disso, é uma atitude perigosa e condenável.
A Polícia Civil foi clara ao afirmar que informações não confirmadas geram pânico desnecessário e orientou a população a procurar diretamente a instituição antes de acreditar ou repassar qualquer conteúdo. É o mínimo esperado em uma comunidade que preza pela segurança e pela verdade.
Fica o alerta: informar é uma responsabilidade. Quem espalha boatos não pratica jornalismo — pratica desinformação. E desinformar também é colocar vidas em risco.
A população de Reserva merece respeito, seriedade e compromisso com os fatos.
Fonte – Com informações da PCPR.























