Após as recentes chuvas e com a elevada quantidade de caramujos africanos na região do Rio Novo, distrito de Reserva, a Secretaria de Saúde e Vigilância Sanitária de Reserva reforça o alerta de conscientização sobre a limpeza recorrente e como agir quando encontrar um exemplar do animal, não pertencente ao ecossistema brasileiro. Ainda não foi identificado nenhum caso de doença relacionada ao caramujo no município.
Na última segunda-feira (2), foi feita uma força-tarefa com a colaboração da Secretaria de Meio Ambiente, agentes comunitários e um morador e, em equipe, fizeram um mutirão de recolhimento em locais públicos. Na fauna, o molusco atrapalha o desenvolvimento de espécies nativas; na agricultura, costuma buscar por alimentos nas plantações de hortaliças e frutas.
Na saúde, através da ingestão do bicho, pelo consumo de comida mal higienizada contaminada pelo muco ou pelo próprio contato com ele, eventual transmissão de doenças como meningite eosinofílica, com os sintomas de visão turva, dores de cabeça forte e persistente, febre alta, sensação de formigamento, queimação e pressão na pele. A estrongiloidiase, por sua vez, mostra os seguintes sinais, tosse seca, broncoespasmos, edema pulmonar, diarreia, e dor abdominal. Procurar a unidade de saúde mais próxima.
Manuseio
A captura manual precisa ser feita por um adulto e respeitando cuidados como usar luvas de borracha ou sacos plásticos de proteção das mãos. Devem ser recolhidos junto com os ovos, esmagados, cobertos com cal virgem e enterrados para evitar contaminação. Também podem ser usados tambores contendo água e bastante sal grosso, fechados por 48 horas. Após retirar da água, as conchas devem ser quebradas.
Para novas informações e agendamentos, entre em contato com o setor de epidemiologia no WhatsApp 42 99925-1068.
Fonte – Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Reserva