Multidão acompanha Solenidade de N. S. Aparecida e aniversário de sacerdócio em Reserva

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Sacerdotes e diáconos de Reserva, Ponta Grossa e Toledo realizaram no último sábado, na missa das 19 horas, a Solenidade de Nossa Senhora Aparecida.   Além dos dez anos de sacerdócio do frei Margon Milleo, de 39 anos, nascido em Reserva. Houve procissão pelas ruas da cidade na sequência.

Moradores de Ponta Grossa onde Margon passou estiveram presentes.  Assim como a família do religioso. Já no começo, o pároco local, Fábio Sejanoski apresentou os freis visitantes à assembleia, pediu para que todos dissessem suas origens. Quando chegou Margon, o frei que é nascido no município, brincou.

‘’Ele disse para falar frei Margon (risos). Sou daqui e moro em Londrina’’, disse sorrindo, após as palmas.

Sermão

O momento foi conduzido por frei Margon. Ele destacou a importância de festejar a Padroeira e fez uma analogia com a leitura do Livro de Ester. ‘’Ela se preocupa com seu povo; uma rainha que pede ajuda ao rei pela vida dos Hebreus, que estava em uma situação de risco, perseguição. Na Santíssima Virgem este ato intercessor continua. Nós brasileiros precisamos dessa mediação, fala.’’

Margon comenta de sua missão pelo Brasil e as dificuldades e alegrias encontradas. ‘’Posso dizer que encontro várias coisas belas, uma Igreja que luta para evangelizar, que luta para ser discípula missionária de Jesus. Mas não posso negar que ando vendo muita miséria, sofrimento nesses quatro últimos anos que trabalho com a coordenação das missões, tenho visto muita dor em nosso povo’’, lamenta.

O frei prossegue salientando a nossa responsabilidade sobre as mazelas da sociedade. Não apontar apenas o setor público. ‘’Nós também carregamos nossa parte de culpa, como Igreja, como cristãos católicos, argumenta.

Frei Margon e Padre Fábio Sejanoski co-celebraram a missa/Pascom

Com relação ao Evangelho de João sobre as bodas em Canaã, na Galileia, Margon reitera a papel fundamental de Maria no primeiro milagre público de Cristo. “Maria estava orando em silêncio, mas não alienada à situação. Ela foi uma mulher de atitude. Não era quieta, no sentido de deixar as coisas acontecerem.  Ela se posicionava. Muitas vezes pintamos uma Maria muito silenciosa, quase um coitadismo. Esta não é a mãe de Jesus. Pelo contrário, foi uma mulher que agiu. Desde o Magnifica ‘’vamos derrubar os poderosos nos tronos e elevar os humildes’’. Esta é a Virgem que nós acreditamos’’, complementa.

Despedida e procissão

No final da missa, o frei Margon chamou as irmãs religiosas, seminaristas e a equipe de celebração   para cantar e rezar a Ave-Maria em frente à imagem de Nossa Senhora Aparecida. Antes da procissão luminosa, padre Sejanoski abençoou as velas e pediu um ‘’Parabéns pra Você’’ em homenagem ao frei.

A procissão começou pela lateral do estacionamento da Igreja. Um andor enfeitado e com a imagem da Padroeira foi conduzido por devotos pela Avenida Coronel Rogério Borba e ruas próximas. A chegada foi novamente à Matriz.

Redação Reserva News

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