A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu que a Justiça Federal do Distrito Federal bloqueie os bens de 3 empresas e 10 pessoas físicas do Paraná acusadas de financiar o transporte dos envolvidos nos atos de terrorismo na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O caso foi no último domingo (8). Veja lista abaixo.
Em todo o país, a AGU aponta que 52 pessoas e sete empresas estão envolvidas. Os pedidos de bloqueios somam R$ 6,5 milhões entre todos os citados pela AGU.
Segundo a AGU, o grupo teve “papel decisivo no desenrolar fático” dos ataques às sedes dos Poderes da República e, por isso, “devem responder pelos danos causados ao patrimônio público federal e derivados”. O órgão classificou os atos golpistas como um “episódio traumático na história do país”.
Ainda de acordo com a AGU, a quantia bloqueada seria usada para ressarcir o poder público pelos danos causados aos prédios. Ainda não há, entretanto, condenação judicial neste sentido.
Na região dos Campos Gerais, duas empresas, uma de Piraí do Sul e a outra de Castro, e uma pessoa física, de Ponta Grossa, estão entre os nomes divulgados.
Confira a lista de empresas e Pessoas Físicas do Estado do Paraná apontadas pela Advocacia Geral da União:
Empresas
- Associação Direita Cornélio Procópio – Cornélio Procópio
- RV da Silva Serviços Florestais LTDA – Piraí do Sul
- Sindicato Rural de Castro – Castro
Pessoas físicas
- Ademir Luis Graeff – Missal
- Adriano Luis Cansi – Cascavel
- Adriane de Casia Schmatz Hagemann – Realeza
- Vanderson Alves Nunes – Francisco Beltrão
- Marcelo Panho – Foz do Iguaçu
- Pedro Luis Kurunczi – Londrina
- José Roberto Bacarin – Cianorte
- Ruti Machado da Silva – Nova Londrina
- Leomar Schinemann – Guarapuava
- Stefanus Alexssandro Franca Nogueira – Ponta Grossa