Greve no IFPR: servidores fazem manifestação na Câmara de Telêmaco Borba

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Servidores em greve do Instituto Federal do Paraná (IFPR) Campus Telêmaco Borba participaram da sessão da Câmara Municipal de Vereadores nesta segunda-feira (29/04). A iniciativa buscou apresentar à comunidade o contexto, pautas e andamento da mobilização nacional iniciada em 25 de março. Em Telêmaco Borba, a greve já alcança 90% dos servidores do campus.

A professora de Matemática Marily Aparecida Benício representou a categoria usando a tribuna do plenário. Ela fez uma síntese da atuação do IFPR no município, desde as primeiras atividades em 2010 até os cursos que atendem mais de mil estudantes de Ensino Médio e Ensino Superior neste ano. A docente também destacou a qualidade de ensino oferecida pelo campus, que tem permanecido, ano após ano, entre as instituições do município com as melhores notas do Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM).

Marily explicou ainda as reivindicações da categoria e provocou o público a refletir sobre as demandas da Educação e as dificuldades para conquistar a valorização do setor. “Vale destacar que o que buscamos não é aumento salarial, que seria de igual forma pertinente e justo prevendo a valorização dos profissionais de Educação. O que se busca é a recomposição salarial, ou seja, são os valores das perdas calculadas devido à inflação acumulada nos últimos sete anos”, afirmou.

Durante a sessão, os vereadores do município demonstraram apoio à mobilização e à causa da Educação.

Reivindicações

Os servidores do IFPR têm reivindicações específicas para suas carreiras. No caso dos professores, a categoria reivindica recomposição salarial (22,71% divididos em três parcelas iguais de 7,06% em 2024, 2025 e 2026), equiparação dos reajustes dos auxílios (alimentação, saúde e creche) equiparado aos dos demais Poderes, atendimento do Piso Nacional do Magistério, e Revogação da Portaria 983, que trata sobre a reestruturação da carga horária docente.

Para os servidores técnicos, as reivindicações envolvem reestruturação da carreira, recomposição salarial (cerca de 34% divididos em três parcelas iguais de 10,34% em 2024, 2025 e 2026), equiparação dos reajustes dos auxílios de acordo com os demais Poderes, e regulamentação do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) para a categoria.

Os cálculos envolvem as perdas salariais do governo Temer até o final do governo atual.

Fonte – Assessoria de Imprensa

Redação Reserva News

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