PCPR divulga fotos de foragidos, suspeitos de participarem de “grupo de extermínio” em Ponta Grossa

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) divulgou fotos de três foragidos, suspeitos de participarem de um ‘grupo de extermínio’ que foi alvo de operação em Ponta Grossa.

O grupo é investigado há três anos em cinco em três inquéritos diferentes, e é suspeito de executar pelo menos 21 pessoas no período de 20 meses, em Ponta Grossa

Janete de Oliveira, Guilherme Orlovski e Diones Fernandes são suspeitos dos crimes de integrar milícia privada, corrupção de menores e tortura.

Segundo a polícia, os crimes eram gravados e enviados ou transmitidos ao vivo para o mandante da organização, que acompanhava as execuções de dentro do presídio.

Conforme o delegado Luís Gustavo Timossi, os mandados de prisões foram expedidos, mas os investigados ainda não foram localizados.

As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197 da PCPR, 181 do Disque-Denúncia ou (42) 3219-2770 da equipe de investigação.

O chefe da organização está preso desde 2021 por tráfico de drogas, homicídio e associação criminosa. Ele foi transferido na quarta (11) para um presídio federal de segurança máxima.

De acordo com o delegado Luís Gustavo Timossi, o homem teve acesso a um celular, por onde ele enviava ordens para os executores.

“Ele tinha acesso a um aparelho celular, de onde ele emitia as ordens para que pessoas fossem assassinadas na cidade de Ponta Grossa, mas também em outras cidades dos Campos Gerais. Mesmo preso, ele coordenava essas execuções, informando para essas pessoas onde deveriam buscar armamentos e a quem deveriam entregar”, disse.
O delegado ainda afirmou que o Ministério Público obteve provas da corrupção de um monitor de ressocialização, servidor terceirizado do Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná (Depen), que receberia propina para conceder benefícios e outras facilidades aos investigados presos.

Além de Ponta Grossa, a megaoperação aconteceu em outras cidades do Paraná: Curitiba, Carambeí, Colombo, Imbituva, Ivaí, Piraquara e São José dos Pinhais, e também em mais quatro estados do Brasil.

Fonte – PCPR

Redação Reserva News

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