Com o retorno das aulas, o Parque Estadual de Vila Velha se consolida como um aliado pedagógico para escolas de todo o Paraná e além. Localizado a 131 km de Reserva e a 90 km de Curitiba, o parque oferece uma experiência única que une geologia, história e biologia em um cenário natural de mais de 300 milhões de anos, transformando teorias de livros em vivências inesquecíveis.
Aprendizado além da sala de aula: geologia, história e sustentabilidade
O parque, que já foi fundo do mar no Período Carbonífero, abriga formações rochosas espetaculares, como os Arenitos, Furnas e a Lagoa Dourada. Esses elementos servem como laboratório a céu aberto para disciplinas como Geografia, História e Biologia.
Durante as visitas guiadas, os alunos exploram:
- Arenitos: Rochas sedimentares de 300 milhões de anos, testemunhas da época em que a América do Sul estava unida à África e à Antártida no supercontinente Gondwana.
- Furnas: Crateras gigantescas com até 100 metros de profundidade, onde é possível discutir processos geológicos e ecossistemas subterrâneos.
- Projeto Aterro Zero: Modelo de gestão de resíduos que inspira debates sobre sustentabilidade e preservação ambiental.
- Experiências que marcam: relatos de professores e alunos
Escolas como o Positivo International School e a Nossa Senhora Belém já incluíram o parque em seus calendários pedagógicos. Professores destacam que a vivência prática reforça o aprendizado teórico:
“Ver os arenitos e entender sua formação é transformador. Uma foto no livro não transmite a grandiosidade deste lugar”, afirma Ueberson Santos, professor de geografia.
“Os alunos ficaram maravilhados ao descobrir que o parque já foi fundo do mar. Foi uma viagem no tempo!”, relata Aline Schmidt, pedagoga de Guarapuava.
De acordo com o gestor do Parque, Leandro Ribas, a visita imersiva e pedagógica é capaz de fomentar a consciência ecológica e ambiental aos alunos. “Acreditamos que aprender na prática é a chave para formar cidadãos conscientes. Aqui, os alunos não só veem a história da Terra, mas tornam-se parte dela”, afirma.
Como funciona a visita pedagógica?
- Agendamento: As escolas devem reservar datas via e-mail (atendimento@parquevilavelha.com.br).
- Roteiros personalizados: Os percursos são adaptados à série e aos objetivos pedagógicos, incluindo trilhas interpretativas e atividades interdisciplinares.
- Monitores credenciados: Profissionais especializados acompanham os alunos, garantindo segurança e aprofundamento do conteúdo.
Por que incluir o parque no planejamento escolar?
- Interdisciplinaridade: Integra conceitos de geologia, biologia (com fauna local como lobo-guará e papagaio-de-peito-roxo) e educação ambiental.
- Estímulo à conservação: A vivência no parque fortalece a consciência ecológica, mostrando a importância da preservação.
- Conexão com a realidade: Alunos relacionam fenômenos naturais estudados em sala com exemplos concretos, como a formação de rochas e ecossistemas.
Informações práticas para escolas
- Horários: Visitas de segunda, quarta a sexta, das 9h às 13h, com duração média de 4 horas.
- Estrutura: O parque oferece, opções gastronômicas e atrações como tirolesa e arvorismo, ideais para descontrair após as atividades educativas.
- Preparação: Recomenda-se uso de roupas confortáveis, protetor solar, repelente e água.
Sobre o Parque Estadual de Vila Velha
Localizado a apenas uma hora de Curitiba, o Parque Estadual de Vila Velha é o primeiro parque estadual criado no Paraná, em 1953, e atualmente é uma concessão do Governo do Estado do Paraná, por meio do Instituto Água e Terra, à Soul Vila Velha, uma empresa do Grupo Soul Parques.
As bilheterias funcionam até as 15 horas. O parque indica, a chegada ainda pela manhã, para que os visitantes possam conhecer seus atrativos – Trilha Arenitos Unimed, Furnas e Lagoa Dourada – se deliciar com as diversas opções gastronômicas e ainda aproveitar as atrações de aventura – Tirolesa, Arvorismo e Cicloturismo.
Mais informações podem ser obtidas no site do parque, clicando AQUI.