O delegado que atuava na Delegacia de Reserva, foi afastado suspeito de torturar dois presos, na carceragem do local.
Conforme o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o delegado e outros dois policiais (um investigador e um agente de cadeia) são suspeitos por agressões físicas pesadas e afogamento, utilizando um balde de água, contra os dois encarcerados, sendo um deles uma mulher.
O objetivo das agressões, segundo o Ministério Público, era tentar obter informações, depois que encontraram uma fotografia do delegado no celular do filho da presa.
O caso foi denunciado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP e acatado pela Justiça na segunda-feira (18).
Na denúncia, o Ministério Público ressaltou que havia o risco de interferência no processo e também de que o delegado voltasse a praticar o ato criminoso.
A Polícia Civil do Paraná informou que foi aberto um procedimento administrativo para apurar a conduta do delegado. Segundo a polícia, também foram tomadas todas as providências necessárias sobre o caso.
Ainda conforme a polícia, atos irregulares cometidos por servidores são apurados e punidos de acordo com a legislação vigente.
Fonte - Centro de Comunicação do MPPR (Ministério Público do Paraná)